A Glória do Evangelho e a nossa salvação
Uma das coisas muito comuns e perigosas ao ser humano é não ter a consciência da real grandeza daquilo que pode usufruir. É notório o dito de que só valorizamos as coisas, e até mesmo as pessoas, quando as perdemos. É possível. Mas também é possível, por um sentimento de culpa, desvalorizar o que perdemos como que se valendo de um recurso de defesa, tentando compensar a nossa falta de visão anterior que nos permitiu nos colocar naquela situação.
No campo espiritual, algo mais grave pode acontecer conosco: estamos tão acostumados com os ensinamentos das verdades bíblicas, em saber que a nossa salvação é pela graça, que Deus é Quem nos preserva, que o Espírito habita em nós, que podemos conhecer a vontade de Deus por meio de Sua Palavra, que pela oração por intermédio de Cristo temos acesso a Deus, entre outras bênçãos, que terminamos por menosprezar tais verdades por meio de nossa indiferença. Neste caso, nós não fazemos uma profissão de falta-de-fé, mas, banalizamos a graça, secularizamos o sagrado, vulgarizamos o maravilhoso e valorizarmos o supérfluo.
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